6 de set. de 2010
Alemanha Deporta Ciganos
Alemanha deporta ciganos
Não só a França está deportando ciganos. Segundo Iris Biesewinkel, da ONG dos ciganos Rom e.V., de Colônia, a Alemanha deportou, na semana passada, milhares de ciganos. São familias que já viviam na Alemanha desde há dez ou quinze anos, que de repente foram postas em um avião de volta aos seus paises de origem, no leste europeu, principalmente na Bulgária, antiga Iugoslávia ou Romênia. Muitas das crianças e adolescentes deportados nasceram na Alemanha mas assim mesmo não têm o direito de ficar.
A liberdade de trânsito que existe para os cidadãos da União Européia não é válida para os ciganos, a minoria que mais perdeu com o fim do regime comunista, há vinte anos. Seja na Romênia, Hungria, Bulgária ou Kosovo, eles são sempre os mais pobres, têm menos chances e são, ainda mais, discriminados nos seus próprios paises como uma minoria indesejada.
Cerca de três milhões de ciganos vivem na Romênia. Na Hungria e na Bulgária são mais de um milhão. No Kosovo, a população cigana diminuiu radicalmente com a desintegração da Iugoslávia. Os kosovares de origem albana, antigamente oprimidos pelos sérvios, dão o mesmo tipo de tratamento aos ciganos. A maioria foi embora.
Em todos esses paises, os ciganos viviam melhor na era comunista porque eram integrados na indústria, principalmente em funções mais simples. Com a abertura do regime, eles foram os primeiros a perder o emprego. Anos depois, seus paises ingressaram na UE, mas a decepção veio logo. As maiores chances que existem nos paises ricos do bloco para húngaros ou romenos étnicos, não valem para os ciganos.
Não só a França está deportando ciganos. Segundo Iris Biesewinkel, da ONG dos ciganos Rom e.V., de Colônia, a Alemanha deportou, na semana passada, milhares de ciganos. São familias que já viviam na Alemanha desde há dez ou quinze anos, que de repente foram postas em um avião de volta aos seus paises de origem, no leste europeu, principalmente na Bulgária, antiga Iugoslávia ou Romênia. Muitas das crianças e adolescentes deportados nasceram na Alemanha mas assim mesmo não têm o direito de ficar.
A liberdade de trânsito que existe para os cidadãos da União Européia não é válida para os ciganos, a minoria que mais perdeu com o fim do regime comunista, há vinte anos. Seja na Romênia, Hungria, Bulgária ou Kosovo, eles são sempre os mais pobres, têm menos chances e são, ainda mais, discriminados nos seus próprios paises como uma minoria indesejada.
Cerca de três milhões de ciganos vivem na Romênia. Na Hungria e na Bulgária são mais de um milhão. No Kosovo, a população cigana diminuiu radicalmente com a desintegração da Iugoslávia. Os kosovares de origem albana, antigamente oprimidos pelos sérvios, dão o mesmo tipo de tratamento aos ciganos. A maioria foi embora.
Em todos esses paises, os ciganos viviam melhor na era comunista porque eram integrados na indústria, principalmente em funções mais simples. Com a abertura do regime, eles foram os primeiros a perder o emprego. Anos depois, seus paises ingressaram na UE, mas a decepção veio logo. As maiores chances que existem nos paises ricos do bloco para húngaros ou romenos étnicos, não valem para os ciganos.
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