Vice-chanceller afirmou que seu país é "obrigado a aceitar a resolução do Conselho de Segurança" da ONU
18/03/2011
Telesur
O governo líbio decidiu, nesta sexta-feira (18), pôr fim a todas as operações militares depois da resolução votada no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), informou o ministro líbio de Relações Exteriores, Moussa Koussa.
A Líbia "decidiu implementar de imediato um cessar-fogo e encerrar todas as operações militares", anunicou Koussa, que também repudiou o fato de a ONU aceitar o uso da foça militar contra seu país.
Ele também afirmou que seu país, como membro das Nações Unidas, é "obrigado a aceitar a resolução do Conselho de Segurança".
O texto da ONU estabelece que os Estados-membros da Organização podem adotar "todas as medidas necessárias" - o que incluiria ataques aéreos - para "proteger os civis e as áreas com população civil sob ataque na Líbia, incluindo Benghazi", reduto dos manifestantes contrários ao líder líbio Muammar Al Gaddafi.
Ao mesmo tempo, exclui a presença de "qualquer força de ocupação estrangeira de qualquer tipo, em qualquer parte do território líbio".
A resolução estabelece ainda "uma proibição de todos os voos no espaço aéreo da Líbia para proteger a população civil".
Ao saber da determinação do Conselho de Segurança, o vice-chanceller da Líbia, Jaled Kaaim, afirmou que o governo de seu país acataria "de maneira posititva" a resolução aprovada pelo organismo.
Em uma coletiva de imprensa em Trípoli (capital da Líbia), Kaaim indicou que "nós [governo] aceitamos [a resolução] e também aceitamos o item relativo à integridade e unidade da Líbia".
Fonte: Jornal Brasil de Fato (www.brasildefato.com.br)
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